Vivi paixões não duradoras e vivo agora a melhor das paixões que tive, o amor que sempre quis. Calma, ele não é meu príncipe encantado e nem veio até mim, num belo cavalo branco, ele é um amigo que me ensinou a amar.
Tive devaneios, fiz loucuras, e de novo, vi 18 anos passarem rápidos demais. Já fui manipulada, e já manipulei. Não ganhei nada com isso. Fiquei anos achando que podia salvar o mundo, e não sei salvar nem a minha pele. Pensei que era imune a dor emocional, mas choro até com um filme romântico. Pensei que era o tipo fria, no amor, mas sou uma servente do coração, faço tudo o que ele manda.
Vi pessoas se amarem, se odiarem, se respeitarem, se maltratarem, querendo se matar e querendo se jogar na frente de uma bala se possível. Já fui pisada, e também já pisei, a verdade é que todos querem desfazer de quem te desfaz, mas muitos não conseguem. Eu, por exemplo.
O ser humano é um ser estranho, faz as maldades por prazer e as bondades por obrigação. Loucura, desvaneio. Habitam nesse planeta imenso em tamanho, mas que é tão pequeno. Aprendi nesses anos de vida, a ler os olhos de cada pessoa, de desvendar o que pensam quando dizem algo que não é verdadeiro, mas cada pessoa é um mistério diferente, algumas pessoas são bastante transparentes, outras um enigma interessantíssimo.
Somos perfeitos aos olhos do PAI, mas perfeitamente defeituosos aos olhos dos nossos irmãos. E somos mesmo, o problema é que gostamos muito de apontar, o errado ou o erro, e não gostamos que nos apontem. Fazemos com o outro o que não gostaríamos que nos acontecesse.
E enquanto o tempo tictaca, rapidinho demais, aprendemos lições que nos fazem entender mais o sentido da vida e menos as pessoas. E os meus próximos anos, espero que passem mais devagar e sejam ainda mais bonitos.
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