Meio óbvio, mas é a única metade que me agrada. O que fica entre o começo e o fim de um amor, de uma amizade, de um livro, do nascimento e da morte. A vida em que vivemos é o nosso meio.
O que está entre a letra maiúscula da primeira frase de um texto e o ponto final, é o meio. É o que nos prende, é o que nós ansia e o que nos tortura de curiosidade. E quando termina, bom, nele só encontramos o fim. Acabou o que nos prendia. O meio é surpreendente. É quando tudo está bom, quando as ideias estão mais amadurecidas e não só o encantamento inicial. O meio nos move e nos faz desejar ter mais meios. O meio é ok.
Bem como um amor. O começo é uma delícia, mas é o meio que sustenta. Se o meio vai mal, há um ponto final, ou uma vírgula, mas o recomeço nunca é igual, agora o meio... Bom, o meio pode ser ainda melhor...
O final nos surpreende ou não. O que faz o fim existir ou não, é o meio.
Bem como uma doença. O início é trágico, a luta vem e o desfecho pode ser bom, mas depende do que se faz nesse meio tempo. O meio geralmente não é fácil, porém ele é quem conclui. O meio te mantêm inteiro ou em pedaços, o meio que escolhe.
Meia palavra não é bom, mas demonstra algo. Meio sorriso pode ser timidez e é encantador ou pode ser triste e arrebatador. Dedo do meio, bom, desse eu nem preciso falar. Meio amor, meia amizade, meia cor, vem regado de medo, insegurança e tremor.
Se nós dois somos um, então cada um é meio. E olha que amor, metade do que sou lhe pertence.
A felicidade pode estar na sua metade, no meio ambiente, no subentendido que pode te deixar meio confuso.
O meio é para mim, meio encantador...
Seja o melhor meio possível, e assim construirá um possível final melhor pra si msm, ou até um novo meio que está substituindo um fim se vc não tivesse feito um meio com amor, fé e esperança!!!
ResponderExcluirLindo texto como sempre!!!