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Love Story - PARTE 2



Os dias foram passando, e meu pensamento já se encontrava sincronizado em você, todo dia, toda hora. Tudo era motivo pra te ligar, pra te mandar mensagens, pra te procurar. Tudo me lembrava você. Tudo! E isso me cansava, estava cansada de não querer mais nada, mais ninguém. Estava tentando fugir de tudo que eu sentia em relação a você, mas eu só escutava incentivos pra correr atrás de uma nova paixão. Confesso que tinha receio da nossa amizade acabar. Ai comecei a entender seus sinais, suas indiretas. Mas confesso de novo, tinha receio de não ser nada, ou de ser só um jogo de sedução. Mas não era. 
Você confidenciou para uma amiga, que confidenciou pra mim. Eu só ia te ver no próximo final de semana, e fiquei esperando e contando os dias por dois motivos, o primeiro, eu poderia fazer o que passava na minha cabeça deixasse de ser ilusão, e segundo, se houvesse sentimento da sua parte, eu teria as férias de julho inteiras ao seu lado. 
Fiquei de segunda a quinta, esperando com que a sexta feira chegasse, mas parece que o tempo estava brincando comigo. O relógio tinha parado de fazer tic-tac, e as lembranças de cada momento fofo nosso, surgia na minha mente com muita facilidade. Comecei a conhecer outro lado seu, o amoroso, que eu não conhecia antes e eu estava adorando.Ficamos em contato a semana inteira, e isso só me fazia contorcer de ansiedade. 


Então, a sexta feira chegou, e como de costume, eu iria para casa da minha avó, e conseqüentemente eu iria te ver. A torcida das minhas colegas de sala, era tanta quanto a minha. Bobeira, infantilidade, sei lá que nome dar. Eu sei que a cada minuto, minha ansiedade aumentava. 
Chegou a noite, e junto dela os encontros rotineiros da turma. Te ligaram e você apareceu, pra meu desespero. Eu tentava disfarçar, mas vi uma amiga te passando informações sigilosas e te dando 'toques', e isso estava me deixando mais nervosa, é como se fosse programado, e eu não queria que assim fosse. Um por um, a nossa turma foi indo embora, até que só sobrou nós dois. Ficamos conversando, normalmente, só que tinha momentos que os nossos olhos se cruzavam, coração acelerava, você se aproximava, e me beijava o rosto, ou no meu pescoço, e eu travava.




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