Os seus olhos pareciam querer me falar algo, e eu me sentia nas nuvens. Eu já estava completamente apaixonada pelo seu olhar, e não só por eles. Estava apaixonada pelo seu sorriso, pelo seu jeito, pelo jeito que você mexia comigo. Mas eu já estava cansando de esperar algo acontecer. Eis que escutamos a voz em tom elevado da minha avó me chamar: 'Ana, já está tarde, entre'. Foi um chamado dócil, e eu já sabia que tinha que ir embora, só que algo me prendia: você. Eu já estava me levantando, pronta pra me despedir - desencostamos do poste de luz - fui até o portão e te abracei, o abraço mais gostoso que já abracei. Soltei meus braços, e você tornou a me puxar. Beijou meu rosto, depois meu pescoço, mordeu minha orelha.
Me perdi no movimento dos meus lábios nos seus lábios e esqueci das horas. Você me lembrou que eu tinha que ir.
- Sua avó vai aparecer com uma espingarda aqui - e riu. Entrei, e fiquei pensando se eu estava sonhando ou se fora realidade. Era real, tudo muito real.
Na manhã seguinte, contei à algumas amigas, e pedi segredo (não que eu tinha vergonha, apenas não queria comentários a respeito). Mais tarde, novamente o grupo de amigos estava na rua, mas não queria que ninguém te ligasse, e eu também não o faria. O que você iria pensar?
Foi só pensar em você, que você apareceu de bicicleta e milhões de questionamentos vieram na minha mente, do tipo: como vou cumprimenta-lo? Selinho? Abraço? Finjo que nada aconteceu? Você foi se aproximando, e saudou cada um de uma forma, e me deixou por ultima. Droga! Você pegou minha mão, me puxou e eu te abracei (
Papo vai, papo vem, e nada sobre a noite passada. Até comentarem algo sobre nós que não lembro o que foi, você me abraçou, e minha prima fez todos os amigos sairem de perto e irem para o portão da casa de outro amigo. Você me puxou pra perto, me beijou e abriu um lindo sorriso.
olá.. adorei seu blog.. e ja me tornei seguidora..
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Sucesso!!