Cordas imaginárias

Tem uma voz na minha cabeça me dizendo pra tomar decisões diferentes, pra mudar de opinião, pra refazer certas coisas, e eu sei que essa vozinha que não sai da minha cabeça está certa em me pedir pra mudar. Porém, tem outra voz que vem do meu coração que me manda fazer tudo do jeitinho que estou fazendo.
Nada de novo, nada de trocas.
Meu coração ainda quer acreditar em algumas palavras, que saíram de bocas erradas. Promessas não cumpridas, palavras jogadas ao vento.
Tenho uma voz especial, dócil, calma, serena, que me obriga a fazer o que eu acho certo, não o que os outros querem, me manda ser justa, imparcial. Essa voz, já me afastou de muitas pessoas, e só agora consigo ver que era o certo a ser feito.
Eu gosto de ouvir conselhos, mas muitas vezes de nada adianta, pois no final o único comando que eu vou seguir é do meu coração. Não gosto de receber ordens, não, não mesmo, de jeito nenhum. Me obrigar a fazer algo me deixa muito frustrada. 
Eu gosto de tudo do meu jeito.. É, fazer o que? Pra mim, conforto é estar em algum lugar que nos traga algo de bom, ou pessoas que despertam coisas boas em nós. Se eu mudo de opinião? Raramente. Se eu ligo pra sua opinião, se eu gostar de você sim, caro contrário não..
Esse é o meu mundinho, com tantas caretices que você ia se assustar. E aquela vozinha, bom, ela ordena que eu vá.