- Quem está ai?
- Abra a porta amor, vamos conversar. - disse em um tom quase arrependido, sabendo agora do que se tratava.
- Não quero conversar agora, dê-me um tempo. Você está destruindo nós dois.
- Me desculpa! - tom de suplica.
- Desculpo, mas isso não é o bastante. Me dê um tempo para pensar, por favor!
- Eu te amo!
- Vá embora.
- Eu não vou desistir de você, de nós dois.
24 de dezembro de 2011
- telefone chama -
- Oi amor, sabia que ia me ligar... - interrompendo você de forma delicada.
- Acha mesmo que vai me comprar com tulipas que você colheu e com cartões?
- Eu só quero você de volta.
- Depois nós conversamos, por favor!
Resolvi dar uma busca nostálgica nos meus arquivos, nas nossas fotos, nos sms. Tudo de você em um pedaço de mim. Em mim, queria que ficasse o seu cheiro impregnado. Quero teu calor, quero teu abrigo, mas tenho que pensar sobre essa nossa situação. O seu erro, não precisa ser publicado, mas foi algo grave em diferentes proporções.
Em cada rosto que olhei, vi o seu rosto. Em cada palavra que falei, uma a mais era sobre você. Mesmo ficando o dia inteiro em casa, vendo ninguém e conversando com gente alguma. Um dia me canso de ser tão dependente de você. Eu preciso de você, mas quero precisar um pouco mais de mim.
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