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Um dia

 Talvez um dia nós nos perdemos entre olhares cruzados e podemos começar um novo conto. Um dia que talvez você pense, repense, trepense em mim e morra de saudades mesmo tendo acabado de dizer-me tchau. Talvez nesse mesmo dia, você sinta necessidade de me ver e vá até a minha casa, grite meu nome que ecoa pela sacada e me abrace forte ao ponto de sufocar-me. Quem sabe, talvez um dia?
 Talvez um dia você diga o quanto me deseja, diga que não quer mais ninguém, diga que sou sua, sua pequena. Talvez nesse dia o universo comece a conspirar a nosso favor e você me dê, sem motivo algum, um buquê de tulipas que tanto gosto e diga o quanto me ama e me quer por perto. Talvez nesse mesmo dia, você esteja trajando um jeans surrado e uma camisa velha, me convide para irmos a uma lanchonete de esquina de quarteirão, para comer uma porção de fritas com coca cola. Talvez seja esse, o dia mais feliz da minha vida. Quem sabe, talvez um dia?
 Talvez um dia você grave um CD com as músicas mais românticas e as melhores melodias e me dê. Diga o quanto pensa em mim quando as escuta. Talvez nesse mesmo dia, você me dê grandes notícias, diga-me o quanto está feliz por ter-me ao seu lado e me transforme em sua vida. E um dia, nesse mesmo dia, eu perceba e você perceba, que fomos feitos um para o outro, que não podemos viver só, ou só com outro alguém. Talvez a gente perceba que um virou simplesmente, o motivo feliz do outro viver. Quem sabe, talvez um dia?




1 Opiniões:

  1. Mais um texto lindo, Aninha! Continue assim que você vai longe! Beijos.

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