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Changes in love


 Sempre ouvi dizer que sentimento quando verdadeiro, nunca morre. Acredito que talvez seja real, mas acho que sentimentos podem mudar.
 Vamos falar sobre o amor...
 O que é isso que a gente chama de amor? É um sentimento bonito, que se transforma, o tempo todo. Quantas vezes você tinha uma amizade e se viu amando? Quantas vezes você amou e em pouco tempo começou a odiar? É esse tipo de mudanças que eu digo.
 Amor é lindo, é profundo, é racional. É do tipo, você sabe que está tudo perdido, que tem todos os motivos do mundo pra deixar tudo pra lá, mas você insiste por que aquela é a pessoa que você ama.
 Ódio também é amor, só que ao contrário. Aquela coisa adormecida, doente, frustada, ódio é pura falta de amor ou talvez puro amor que não se define amor, que se define em traição, falsidade, términos e afins. 
 Amor muda. Mesmo quando, por exemplo, o fim chega e o amor não acaba. Sempre dizem que a gente esquece depois de um tempo, que tudo passa. Eu acredito que a gente só deixa o amor pra depois. O amor está ali, mesmo que não seja pela pessoa, você vai ter amor pelo que passaram juntos e esse amor é tão puro. Aquele que não cobra nada e agradece por que um dia tudo aquilo aconteceu.
 Como quando você se casa, se separa, mas tem filhos. O amor pela pessoa que você namorou, noivou, casou e viveu por um tempo, pode ter ido embora, mas sabe que o amor existiu e a prova disso são seus filhos. O resultado do que um dia foi amor, e então você ama aquilo que ficou de vocês...
 Para os outros, amar é algo fácil. E pode até ser, mas só se não for amor... Para mim, não há nada de mais complicado. O amor é complexo demais, ao ponto de ninguém conseguir descreve-lo em milênios. Afinal, o que é amor? 

  Tem horas que você não sabe o que é certo e o que é errado. Então você opta pelo que você mais ama, mesmo não te fazendo muito feliz. Mesmo te decepcionando e te deixando aos cacos, mesmo não merecendo. Você ama e fica mendigando amor. Quem nunca passou por isso, é por que nunca amou.
 É o correr atrás e só levar patada. É o pisar que gruda e o gruda que pisa. É os clichês, ele não te ama, deixa pra lá. O amor é racionalmente irracional. E no final, o que resta é a falta de amor por si mesmo ou o amor mais puro e profundo do mundo. 
 Afinal, o amor é a discórdia, a concórdia e a falta de palavras. O amor é a borboleta agitada no estômago, a tremedeira, as zoações e o apoio dos amigos. O amor é a certeza da incerteza, é a dúvida e a confiança. Agora, aquele ciúmes doentio, para mim não é amor nem insegurança, é obsessão. E quando perde a mágia, deixa de ser amor...

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