Era uma noite calma e as nuvens escondiam a lua, uma sexta feira que havia sido turbulenta se transformou num antro ocioso. Mas o tédio era o que menos importava. Você estava ali, me abraçando e programando ansiosamente a hora que ia parar de envolver seus braços em minha volta e ia encostar seus lábios nos meus.
Eis que chegou o momento certo, olhávamos um para o outro, um tanto quanto tímidos, sabendo o que estava prestes a acontecer. Eu já havia lhe dados dicas que eu queria transformar tudo aquilo que existia em algo maior.
Fitávamos constantemente um ao outro e agora eu esperava ansiosamente por um beijo seu. De repente, meus medos vieram a tona. Será que valia a pena arriscar perder sua amizade por algo tão incerto?
No auge da minha insegurança, você me beijou. Um beijo sutil e muito dócil, que me fez perceber que ali, naquele momento, nada mais importava, só eu e você nos entregando intensamente ao sentimento reciproco.
Naquela noite você me contou dos seus medos, inseguranças e angustias. Disse que estava confuso com o que estava sentindo por mim. Era tudo muito incerto e ilógico que assombrava. Ambos nos sentíamos assim. A partir daquele beijo muita coisa ia mudar e como uma montanha russa, teria os seus altos e baixos. Mas agora acabou, e eu tento adaptar tudo de bom ao nosso fim triste. Você ainda pensa em mim?
O nosso amor foi mel, foi doce. Deixava um gosto na boca de quero mais. Mas, passou a era do nosso romance montanha russa.
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