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Sobre meu dois mil e sorte



 Estou aqui pensando em como mais um ano passou rápido, no tanto de coisas que me aconteceram, desde trovoadas a arco íris, nos planos, promessas, nas saudades e nos afagos, dos adeus que dei e dos "seja bem-vinda" que recebi. Poxa, como a minha vida deu reviravoltas esse ano! Terminei um namoro, quis pegar o telefone e ligar pra mil pessoas mas me sentia mal só por pensar, briguei com uma "amiga" de infância e cortei laços. Fiz novas amizades, conheci caras incríveis que me fizeram suspirar por um dia ou dois e depois enjoava. Perguntava para a Karina "o que vi em fulano?", para Iza "por que eu tava apaixonadinha pelo Beltrano mesmo?" e o Lucas dizia que "o ciclano 6 anos mais velho que eu, era o cara certo para mim, por que eu merecia um homem de verdade na minha vida". Na verdade, eu não consigo gostar de ninguém agora e quando falam de namoro comigo, eu tenho vontade de correr. Não que eu não goste de namorar, pelo contrário, gosto sim, mas é que de uns tempos pra cá prefiro ficar sozinha. A solidão de estar debaixo do cobertor num dia frio só abraçando meu Chico Bento que ganhei da minha mãe quando tinha uns 3 anos, me conforta e tem me feito bem. Sei lá, estava com saudade até de me sentir carente... Também descobri que minha doença é pior do que parece. Perdi as contas de quantas vezes visitei um hospital esse ano. MaterDei, obrigada por existir... Mas ao mesmo tempo, vi quanta gente quer me cuidar. Até para explicar certos sumiços no blog, como o da última semana, estive mais uma vez internada em estado grave no CTI por três dias e mais um para observação no quarto. Minha doença está perdendo o controle ou eu estou perdendo o controle sobre ela, sei lá. Não tá fácil! Tirei coisas e pessoas da minha vida por que fico melhor sem elas. PARABÉNS PARA MIM, em caixa alta mesmo para soar como grito, por que me sinto leve sem elas. Vi meu time de futebol ganhar títulos importantes esse ano e claro, fiz a festa. 

 Entre essas dois mil e treze coisas boas que me aconteceram nesse ano que acabou de se despedir, eu descobri que tenho sorte. Treze sempre foi o meu número. Apesar das várias outras ruins, sinto que tive um ano incrível. Descobri que posso ser meio menina ainda, mas quando quero posso ser uma mulher incrível. E é isso que tem me importado. Não vou ficar falando no tanto que cresci e aprendi esse ano ou no que eu ganhei e perdi. Só vou dizer muito obrigada hoje, o resto todo mundo sabe, vocês acompanham por aqui. Desejo a vocês, dois mil e quatorze oportunidades de ser feliz. Oportunidades, sim. Através delas, vocês decidem o que querem. Eu quero ser feliz e sou, estou as aproveitando. Obrigada por acompanharem o blog e espero dar vários motivos para vocês sorrirem, por aqui.

Beijo carinhoso,
Aninha Correia

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