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Ao novo

 Oi meu amor! Como vai? Espero que bem.

 Bom, para começar quero um sorriso no seu rosto. Esse ai mesmo! Como eu amo o seu sorriso... Depois, quero te agradecer por tudo, mas o tudo eu conto daqui a pouco. E terceiro, quero lhe pedir desculpas! Vamos por partes, primeiros as desculpas.

Me desculpe por não me lembrar da primeira vez que nos vimos, estava me divertindo com minhas amigas e não prestei muita atenção aos desconhecidos que sentou na mesma mesa de bar que eu. Você me notou, mas demorou um tempo para se lembrar depois que era eu. Claro, estava com os cabelos longos naquele dia, na altura da cintura e eu hoje exibo um corte curto. Compreensível, mas pelo menos você se lembrou. Isso me deixa feliz.  Me desculpe também por não me lembrar do nosso primeiro beijo, do que conversamos, de como nos aproximamos e de como tudo terminou. Talvez a mistura de álcool com fortes emoções sempre me farão acordar no hospital, com amnésia e dor na consciência. Tudo o que eu sei é o que me disseram e deixa eu te contar um segredo? Meu nome é Ana! Não se esqueça mais ein?! A não ser que queria se aventurar comigo na ambulância na próxima vez... Me desculpe também por todos os meus grilos e medos, é que fazia tempo que eu não gostava de ninguém e eu tive muito medo de ser uma pessoa ruim para você. Queria sempre ver sorrisos, mas já sequei lágrimas que escorriam dos seus olhos e eu também não me lembrava como era a sensação de me sentir repugnante por fazer alguém sofrer.

Agora, aos agradecimentos. Obrigada por ser tão você! Pelo seu amor e pelo amor que fez nascer em mim; pelos seus abraços e beijos, tão aconchegantes que me esqueço do mundo afora; pelo seu carinho e atenção de sempre; pela preocupação com minha saúde; pelos jantares fora e por ser as vezes o cozinheiro, pelos cinemas ou pelos filmes debaixo do cobertor e pipocas de manteiga, pelo vicio em comum em hambúrguer... Espere, deu fome. Vamos mudar de assunto. Meu amor, obrigada pelos conselhos, pelos sermões, pelos passeios de carro com aquelas músicas estranhas e por nunca reclamar de dormir de conchinha. Obrigada pelos novos amigos, pelas novas farras, por despertar suspiros apaixonados nas minhas amigas quando falo quão fofo você é comigo. Obrigada por ter paciência, sei que sou uma pessoa difícil. Obrigada por tentar resolver tudo na hora para não dormirmos chateados um com o outro. Obrigada por segurar minha mão. Obrigada também por secar minhas lágrimas e pelas lindas mensagens antes de dormir. Obrigada por ser tão compreensível com tudo. Enfim, digo de novo: OBRIGADA POR SER TÃO VOCÊ! Em caixa alta, para não ter dúvidas da veracidade dos meus argumentos para dizer o que me faz te amar tanto em tão pouco tempo.

Sempre fui a dona da razão e a medrosa quando se fala de sentimentos. Nunca fui a primeira a dizer eu te amo. Meus medos e receios me impedem. Mas não sou de esconder o que eu sinto e eu sinto muito te informar mas não quero desgrudar nunca mais. Eu sou toda sua meu amor, vem ser todo meu?

Com amor,
Aninha Correia.


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