Ora bolas, é véspera de Natal, e o seu presente está em cima da minha escrivaninha. Preciso te entregar, todo aquele gelo derreteu e agora suas lembranças estão me aquecendo. O que cargas d'água eu fiz?
- Eu preciso conversar com você.
- Eu queria tanto escutar sua voz, só estava esperando o seu tempo. Quer que eu vá até a sua casa?
- Quero sim.
- Chego em 20 minutos.
- Estou te esperando.
Esses poucos minutos, pareciam demorar demais e enquanto isso, tentava ensaiar algumas falas e tentar através dessas, dizer que eu não consigo ficar sem você, e eu tive que passar por cima de todo e qualquer orgulho para aceitar que quero você de volta. A essa altura do campeonato, bobo seria você por me aceitar.
- Demorei?
- Não, chegou no momento certo.
Todas aquelas coisas que ensaiei para falar, não adiantaram em nada. Quando notei o seu olhar focado em mim, todas aquelas cenas que em que ia atuar sumiram. Tentei explicar como me senti com tudo aquilo que havia acontecido e independente do que havia feito, eu não conseguia mais ficar sem você. Depois de muita conversa, nós nos acertamos e demos inicio a uma nova era. Sem cobranças, sem medos, sem (ou tentar ser sem) erros. Eu me redimi, você se redimiu, e nós voltamos a ser um do outro, como é para ser.
Meu medo, minha falta de fé, fez com que quase perdesse você, e seu erro, quase me provou que era isso que devia ser feito. Mas prometo, dar uma nova chance ao nosso amor, uma chance sem suspeitas, apenas uma chance, começando do começo, me perdendo do fim, e dando continuidade aos meios.
"Todas aquelas coisas que ensaiei para falar, não adiantaram em nada." Comigo é sempre assim! rs
ResponderExcluirLinda, adorei o texto e seu blog.
Estou seguindo ta?
Beijos ♥
saahandradee.blogspot.com