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Morena



Morena, quero sentir teu cheiro novamente.

Esse cheiro de pele delicada, fina, envolvente.
Que macia tenra e queimada pelo astro reluzente,
Desatina, distorce, prende minha mente.

No meu peito corrói este órgão indolente

E quietinho de saudade da morena, de repente.
Do sorriso, do olhar e cheiro doce ambiente.
Não demore morena, aconchegue-se aqui lentamente.

Num abraço macio, demorado, gostoso e até dormente.
Daqueles que toda vida passa, e no fim a gente nem sente.


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